Economia

IPCA-15 tem segunda deflação consecutiva na Região Metropolitana de Salvador

Preços de habitação, energia e alimentos influenciam resultado negativo

Por Da Redação
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IPCA-15 tem segunda deflação consecutiva na Região Metropolitana de Salvador

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Em julho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) na Região Metropolitana de Salvador (RMS) apresentou deflação pelo segundo mês consecutivo, registrando -0,20%. Esse foi o menor resultado do índice para um mês de julho em seis anos, desde 2017, e uma queda mais acentuada em relação ao índice nacional (-0,07%).

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dentre os 11 locais pesquisados, seis registraram deflação no IPCA-15 de julho, com a RMS apresentando a quarta maior queda de preços. As maiores deflações foram observadas em Goiânia/GO (-0,52%), Rio de Janeiro/RJ (-0,30%) e Fortaleza/CE (-0,22%). Por outro lado, as regiões metropolitanas de Porto Alegre/RS (0,34%), Recife/PE (0,31%) e Curitiba/PR (0,15%) tiveram as maiores altas.

No acumulado de janeiro a julho de 2023, o IPCA-15 na RMS alcançou 3,00%, ficando abaixo do índice nacional (3,09%) e caindo para a 7ª posição dentre as 11 áreas pesquisadas. Nos últimos 12 meses encerrados em julho, o IPCA-15 da RMS acumulou alta de 3,01%, também ficando abaixo da média nacional (3,19%) e caindo da 2ª para a 6ª posição.

O grupo de despesas com maior peso no custo de vida das famílias em Salvador, alimentação e bebidas (-0,70%), também teve uma queda significativa nos preços, a primeira desde março (-0,39%). A deflação foi puxada com mais força pelos produtos consumidos em casa (-0,91%), como carnes em geral (-2,98%), frutas (-1,66%), óleo de soja (-8,31%) e feijão carioca, com a maior queda média de preço na prévia de julho na RMS (-9,75%).

Por outro lado, a maior alta no IPCA-15 de julho veio do grupo de transportes (1,58%), com destaque para a gasolina (5,85%) e passagens aéreas (10,20%, maior aumento entre todos os produtos e serviços pesquisados), exercendo a principal pressão inflacionária, após registrar deflações em maio (-1,08%) e junho (-1,71%).

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