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IPCA: Região Metropolitana de Salvador registra maior deflação em 33 anos de série histórica, diz IBGE

O grupo de transportes foi o responsável pela puxada por causa do recorde no preço da gasolina

Por Da Redação
Ás

IPCA: Região Metropolitana de Salvador registra maior deflação em 33 anos de série histórica, diz IBGE

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou a maior deflação na Região Metropolitana de Salvador nos 33 anos de série histórica, iniciada em 1989. O número ficou - 1,06% em julho. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O recuo do custo de vida na RM foi mais intenso que o verificado no país como um todo e o 7º entre os 16 locais investigados separadamente pelo IBGE para calcular a inflação oficial do Brasil.

Com o resultado de julho, o IPCA da RM Salvador acumulado em 2022 desacelerou pela primeira vez no ano, ficando 5,8%, frente a 6,60% no primeiro semestre. Segundo o levantamento, apesar de ter desacelerado, continua acima do índice nacional (4,77%) e é o terceiro maior do país. 

A deflação foi resultado de recuos nos preços médios em quatro dos nove grupos de produtos e serviços que compõe o índice. O primeiro é o grupo de transportes (-5,26%), puxada pelo recorde no preço da gasolina (-16,97), além do etanol (-11,99%), fazendo com que os combustíveis caíssem de forma significativa (-15,49%). 

A queda média dos preços de habitação (-2,54%) também teve papel central na deflação de julho na RM Salvador. A principal influência nesse sentido veio da energia elétrica (-10,30%), segundo item que individualmente mais contribuiu para a queda do IPCA no mês. Também foram registradas deflações nos grupos artigos de residência (-0,31%) e comunicação (-0,35%).

Por outro lado, dentre os cinco grupos de produtos e serviços que seguiram com os preços em alta, a principal pressão inflacionária veio de alimentação e bebidas (0,70%), seguido por saúde e cuidados pessoais (0,74%).

Entre os itens, o destaque ficou com o leite longa vida (25,22%). Já itens como o tomate (-17,99%, maior deflação), a cenoura (-15,49%), a batata-inglesa (-9,06%) e a cebola (-6,36%) tiveram recuos expressivos nos preços médios, em julho.

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