Ipea: Reforma Tributária pode gerar alta adicional de 2,39% no PIB até 2032
Proposta foi aprovada em primeiro turno na última quinta (6)
Foto: Agência Brasil
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quinta-feira (6), revelou que a implementação da Reforma Tributária, aprovada na última quinta-feira (6) no Congresso Nacional, pode gerar um crescimento adicional de 2,39% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil entre 2027 e 2032, em comparação com as previsões de crescimento no regime tributário atual.
A proposta pretende simplificar a cobrança dos impostos no país, medida considerada fundamental para destravar a economia e impulsionar o crescimento e a geração de empregos. O levantamento considera o primeiro texto apresentado pelo relator da reforma na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), em 22 de junho.
Segundo o Ipea, as alterações feitas até essa data reduzem a alta adicional no PIB a ser gerada pela reforma. Com o texto original, a PEC 45 de 2019, a expectativa era de crescimento extra da economia de 5,75% até 2036, o período de transição inicialmente proposto. Com as alterações, o impacto cai para 2,39%.
Veja o crescimento projetado por estado:
Paraná: 0,04%
Maranhão: 0,09%
Sergipe: 0,2%
Tocantins: 0,22%
Santa Catarina: 0,34%
Amazonas: 0,39%
Mato Grosso: 0,47%
Mato Grosso do Sul: 0,52%
Rio Grande do Norte: 0,63%
Pará: 0,75%
Espírito Santo: 0,76%
Ceará: 0,84%
Piauí: 1,04%
São Paulo: 1,67%
Paraíba: 2,08%
Rio de Janeiro: 2,36%
Acre: 2,91%
Distrito Federal: 3,77%
Minas Gerais: 3,92%