Irã afirma ter alvejado centros militares e bases aéreas israelenses
De acordo com o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, locais bombardeados eram utilizados para a produção de mísseis

Foto: Reprodução/Redes sociais
O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC, na sigla em inglês) afirmou ter alvejado centros militares e bases aéreas israelenses durante ataque com mísseis nesta sexta-feira (13).
"Usando uma combinação de sistemas guiados por precisão e sistemas inteligentes," o Irã "alvejou centros militares e bases aéreas que serviram como fonte da agressão criminosa contra nosso país", afirmou o comunicado do IRGC.
Além disso, o Irã afirmou ter atingido centros militares-industriais e Israel utilizados para a produção de armas e equipamentos militares. Segundo o IRGC, "relatórios de campo, imagens de satélite e inteligência interceptada indicam que dezenas de mísseis balísticos atingiram efetivamente alvos estratégicos".
"Apesar das alegações de intercepção, o inimigo não conseguiu conter as ondas de ataques com mísseis lançados pela República Islâmica do Irã", continua o comunicado. Ainda de acordo com o IRGC, a operação "foi executada de maneira poderosa e ofensiva, em plena coordenação com todos os ramos das Forças Armadas e instituições do Irã. Sua mensagem central é que a segurança da República Islâmica do Irã é a linha vermelha das Forças Armadas".
O conflito
As Forças de Defesa de Israel realizaram um bombardeio no Irã na noite de quinta-feira (12), depois que negociações nucleares entre Teerã, capital iraniana, e os Estados Unidos estagnaram.
Israel mirou infraestruturas nucleares iranianas, resultando na morte de diversos militares de alto escalão, incluindo o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, General Hossein Salami.
Após o bombardeio, o Irã iniciou sua retaliação. Segundo o Exército de Israel, o Irã já lançou mais de 100 drones em direção ao território israelense.
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