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Irmão de suspeito de matar policial da ROTA é preso em Santos, SP

Jovem é apontado pela Polícia Civil como irmão do suspeito de atirar contra o soldado Patrick Bastos Reis em Guarujá

Por Da Redação
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Irmão de suspeito de matar policial da ROTA é preso em Santos, SP

Foto: Reprodução/Sinpol/DF

O irmão do suspeito de matar o soldado Patrick Bastos Reis, da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), foi preso na quarta-feira (2) em Santos, no litoral de São Paulo. A prisão temporária de Kauan foi convertida para preventiva, e ele é apontado pela Polícia Civil como cúmplice no caso.

De acordo com informações, Kauan se entregou na Delegacia Seccional de Santos por volta das 2h, acompanhado de seu advogado de defesa, e foi encaminhado à cadeia anexa ao 5º Distrito Policial da cidade. 

Segundo as autoridades, Kauan usava as redes sociais para exibir sua participação no tráfico de drogas, mostrando armas apontadas para viaturas e compartilhando músicas "proibidão" de funk. Sua 'função' na comunidade Vila Júlia era ficar posicionado com um comunicador e armado, pronto para avisar os comparsas sobre a chegada de viaturas policiais.

A Polícia Civil já havia prendido outras duas pessoas pelo envolvimento na morte do PM Patrick Bastos Reis: Erickson David da Silva, conhecido como 'Deivinho', apontado como o atirador, e outro homem, apelidado de 'Mazzaropi', que seria responsável pela venda das drogas. Durante a investigação, uma mulher também foi detida por associação ao tráfico e afirmou, junto com 'Mazzaropi', que Kauan estava presente na cena do crime. As declarações reforçaram a participação do suspeito no homicídio do policial.

O soldado Patrick Bastos Reis foi baleado durante um patrulhamento na comunidade Vila Zilda, em Guarujá, na quinta-feira (27). A morte dele foi confirmada no mesmo dia. A Polícia Militar iniciou a Operação Escudo para capturar os criminosos responsáveis pelo ataque contra os agentes da ROTA.

Erickson 'Deivinho', o principal suspeito de ter atirado no policial, teve sua prisão temporária mantida por 30 dias após audiência de custódia no Fórum de Santos. Ele nega participação no crime e alega que estava na comunidade da Vila Zilda para comprar drogas no momento dos disparos. 

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