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Israel lança bombardeio e deixa 28 mortos em Gaza

O exercito israelense informou que o ataque foi um 'bombardeio seletivo contra terroristas do Hamas que operavam'

Por Da Redação
Ás

Israel lança bombardeio e deixa 28 mortos em Gaza

Foto: Reprodução/CNN

Ao menos 28 palestinos foram mortos entre a madrugada e a manhã deste domingo (22) após bombardeios israelenses que atingiram a Faixa de Gaza, a informação foi divulgada pela Defesa Civil da região. No mesmo dia do ataque, o Papa Francisco condenou a "crueldade" da investida israelense em Gaza.

O porta-voz da Defesa Civil palestina, Mahmud Bassal, detalhou informações sobre os ataques que resultaram na morte dos 28 palestinos. Confira:

13 pessoas foram mortas em um ataque aéreo contra uma casa no centro de Gaza; 
oito pessoas, incluindo quatro crianças, foram vítimas de um ataque a uma escola que servia de abrigo para deslocados pelo conflito;
três pessoas foram mortas na cidade de Rafah, no sul do território;
quatro pessoas foram mortas após um drone atingir um carro na Cidade de Gaza.

O Exército israelense informou por meio de nota que, na madrugada deste domingo, realizou um “bombardeio seletivo contra terroristas do Hamas que operavam” dentro do estabelecimento “para preparar ataques terroristas contra as tropas israelenses e o Estado de Israel”. As forças isralesenses ainda afirmaram que "medidas foram adotadas antes do ataque para reduzir o risco de atingir civis”.

Negociações de cessar-fogo

As negociações para alcançar um possível cessar-fogo em Gaza estariam "90% concluídas", necessitando da resolução de algumas questões "crucias" para finalmente chegar ao acordo, disse um alto funcionário palestino envolvido nas conversas em entrevista à BBC. 

Entre os pontos a serem resolvidos, está a criação de uma zona de segurança de vários quilômetros de largura ao longo da fronteira de Israel com Gaza, para que o Estado judeu pudesse manter uma presença militar no local. Após resolver essa questão, seria possível realizar o acordo de um cessar-fogo de três etapas "em questões de dias".

O acordo determinaria a troca de 20 prisioneiros palestinos para cada soldado israelense mulher libertado na primeira das três etapas do cessar-fogo. Os nomes do prisioneiro precisam ser definidos em uma lista de cerca de 400 pessoas que cumprem penas de 25 anos ou mais em Israel.

Os civis palestinos seriam libertos para retornar ao norte com a supervisão do Egito e do Catar, com o auxílio de 500 caminhões por dia. Enquanto os reféns israelenses seriam libertados em etapas, pois o Hamas precisaria localizar alguns reféns desaparecidos.

No sábado (21), Hamas e outros dois grupos militantes palestinos, incluindo a Jihad Islâmica e a Frente Popular para a Libertação da Palestina, informaram que o acordo estava "mais próximo do que nunca", e que só necessitava que Israel pare de impor novas condições.

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