Itaú vai à Justiça contra possível 'ocultação ou destruição de documentos' pela Americanas
O pedido segue a mesma linha das solicitações feitas pelo Bradesco e pelo Santander
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O banco Itaú recorreu ao Judiciário com um pedido de antecipação de provas visando a "tentativa indevida de ocultação ou destruição de documentos" pela Americanas. O pedido segue a mesma linha das solicitações feitas pelo Bradesco e pelo Santander.
A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou o prazo de cinco dias para a manifestação de membros ou ex-membros do conselho de administração da varejista. O prazo foi determinado após prévia citação judicial dos envolvidos. A decisão é do juiz Guilherme de Paula Nascente Nunes, da 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem do TJSP.
O juiz solicita a apresentação das demonstrações financeiras das empresas do Grupo Americanas, os balanços, balancetes, livros fiscais e relatórios de auditoria dos últimos cinco anos, além de cópias de todos os e-mails trocados entre Miguel Gutierrez e Fábio Abrate, no mesmo período, tratando do endividamento da companhia e/ou das demonstrações contábeis.
O Itaú solicitou também que sejam colhidos depoimentos de Carlos Sicupira, Paulo Alberto Lemann, Sérgio Rial, auditores da KPMG e Pwc, entre outros. O banco afirma ainda ser um dos principais financiadores do Grupo Americanas e titular de créditos na ordem aproximada de R$ 3 bilhões.