Jaques Wagner brinca sobre a possibilidade de ser candidato a prefeitura de Salvador

O senador Jaques Wagner brincou sobre a possibilidade de ser o candidato do PT a prefeitura de Salvador em 2020. "Posso adiantar que eu não serei candidato em 2020. Aqui são estratégias gerais, vamos ter discussões sobre alianças", declarou, nesta quinta-feira (14), rindo. 

Wagner afirmou que já passou da hora do PT decidir de que forma irá unir a base para o próximo pleito. "Já conversei com Rui, tá mais do que na hora dele reunir o conselho político e a gente fazer como sempre fez. Discutir as 30 ou 50 maiores cidades, pra gente tentar unir as bases de sustentação do governo. Não dá pra discutir todos porque tem muito lugar que vai ter dois candidatos, os dois da nossa base. Mas, por exemplo, Feira: tá mais ou menos equacionado. Conquista também. Salvador ainda não tem um nome claro. Pode ser que na saída, como tem dois turnos, a gente apoie dois ou três candidatos de base. Eu não acho que três candidatos seja pulverização, não vejo nenhum problema. Temos que entender que não tendo coligação proporcional existe uma tendência certa ou errada das pessoas que tem que ter um candidato do seu partido pra ser um puxador de voto, o que não é verdade necessariamente. Se tiver um candidato fraco, no lugar de ajudar, atrapalha", explicou. 

 O senador disse ainda que nomes como o de Isidorio e Bellintani não podem ser descartados. "Isidorio tá fazendo um esforço pra ser candidato e tá na nossa base e teve um potencial de votos significativo. Eu sei que muita gente quando fala da um risinho de canto de boca, pelo estilo dele, mas como estamos em tempos diferentes pode ser. Ele tem um trabalho social importante. Ele é um nome. O PcdoB lançou o nome de Olivia. O PT até agora tá na discussão. Tem a questão de Bellintani que poderia vir pra base e ser candidato, mas o quadro não está definido. Acho que tem que ser definido no máximo até o início de dezembro", pontuou.