Jeep Renegade T270: análise completa da versão de entrada

SUV de entrada custa menos que um concorrente 1.0 turbo

Por Marcos Camargo Jr.
Ás

Jeep Renegade T270: análise completa da versão de entrada

Em meio à subida de preços dos carros zero quilômetro nos últimos anos, a Jeep vem mexendo com inteligência na gama do Renegade. Na linha 2025 o SUV compacto ganhou a versão “T270” sem nome, a Altitude é também a Sport que já existia na gama. O Farol da Bahia testou a novidade por uma semana. 

E olhando para os preços de modelos compactos como Volkswagen T-Cross e Nivus, Nissan Kicks, Hyundai Creta e Chevrolet Tracker - citando só os mais vendidos - muitos desses veículos já custam a partir de R$ 130 mil. Assim a Jeep lançou o T270 com preço de combate a R$ 115,9 mil colocando-o na linha de frente dos seus concorrentes incluindo modelos Stellantis como Citroën C3 Aircross, Fiat Pulse e Fastback e também o Peugeot 2008. 

Análise completa 

O Jeep Renegade esta completando 10 anos com poucas mudanças e indo além da versão Sport de R$ 145,9 mil, a Jeep anunciou a T270 que é básica e não tem nome mas mantém as virtudes do motor 1.3 T270, uma proposta mais tradicional e ao mesmo tempo baseada no “custo benefício” dos SUVs.

Itens de série ei Jeep Renegade T270 2025 

O Jeep Renegade T270 tem rodas de liga aro 16, multimídia 7 polegadas (a mesma usada na Strada), painel analógico com porção central digital além do motor turbo que não é 1.0 como seus concorrentes ou 1.6 quando comparado com o Kicks atual. O Jeep Renegade T270 abre mão de itens como banco em couro, painel digital e multimídia de 10 polegadas, rack de teto e obviamente teto solar. Também não traz pacote ADAS e o volante é do tipo espumado sem revestimento de couro e também dispensa os shift paddles. 

No design o Jeep Renegade T270 é frugal mas tem suas dignidades como multimídia que traz câmera de ré mas dispensa o sensor e ainda assim traz conexão sem fio. A direção é elétrica bem como vidros e travas mas o ar condicionado tem os velhos botões giratórios do modelo de estreia em 2015. 

Motor do Jeep Renegade 

Na motorização não há qualquer novidade: o Renegade usa sempre o T270 1.3 turbo flex de 176cv e 27kgfm de torque combinado com câmbio automático de seis velocidades. Assim, o Renegade básico deixa muitos concorrentes para trás pois oferece mais desempenho que o T-Cross Sense básico de 128cv, Chevrolet Tracker LT de 116cv, Nissan Kicks que está se despedindo desta geração e hoje tem motor de 116cv e Hyundai Creta de 120cv para citar apenas os mais vendidos. 

Teste do Renegade: Farol da Bahia 

À direção o Renegade sempre entregou conforto, espaço interno para passageiros e porta malas pequeno com 385 litros. Nas dimensões  apesar do entre-eixos reduzido (2,57m) o aproveitamento de espaço é ótimo com cabine ampla com seus 4,27m de comprimento, 1,80m de largura e 1,70m de altura. 

O Jeep Renegade T270 abre mão de muitos itens que as versões mais caras trazem. Mas não faz feio e tem desempenho para deixar os concorrentes todos para trás. É hoje a porta de entrada para a Jeep até a chegada do Avenger e custa muito menos que as versões Altitude e Sport com relação custo benefício para quem não liga para modelos mais novos e gosta de acelerar. O preço de R$ 115,9 mil é bem convidativo para quem abre mão de muitos luxos mas não todos em se tratando de SUV compacto. 

 

 

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