Jerônimo diz que falta de energia e atraso de trios no circuito Dodô 'criou ambiente de insegurança'

A falta de energia elétrica entre o Farol da Barra e o Cristo causou pânico e apreensão em muitos foliões que estavam presentes no circuito para curtir o Carnaval em Salvador na noite de sábado (10). O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, comentou sobre o assunto, que se somou aos atrasos de trios na localidade, e apontou que as ocorrências criaram "ambiente de insegurança" ao público.

Jerônimo aproveitou ainda para reforçar o pedido para que os foliões evitem jogar serpentinas sobre os fios elétricos. "Ontem entre dos fatos que acabam nos preocupando a falta de energia, a queda de energia, nós precisamos fazer campanhas durante todo o ano do Carnaval para que por exemplo, as serpentinas que às vezes, feito sem maldade, feito na ingenuidade às vezes ou pela alegria, é isso que a Coelba nos informou, mas tudo isso repercute tanto para a coordenação municipal quanto para a coordenação estadual. Independente da imagem do Carnaval, gera transtorno para a gente", disse na manhã deste domingo (11), durante uma coletiva de imprensa.

"O fato da gente faltar energia no circuito, a minha preocupação naquele momento, eu estava no Ilê quando recebi a notícia de imediato, a preocupação para que a segurança pública dobre a atenção, tanto para comerciantes quanto para foliões, quanto para pessoas em situação mais frágeis, pessoas com deficiência, ou as mulheres que acabam sendo foco de alguma maldade. Portanto, eu quero registrar aqui, comecei assim dizendo, os meus agradecimentos a quem faz o Carnaval", acrescentou o governador.

Ao jornalistas, o chefe do Executivo baiano também mencionou a abertura oficial do Carnaval, na última quinta-feira (8) e destacou quando decisões precisaram ser tomadas para manter a segurança dos foliões. "Na abertura do Carnaval, quando nós entregamos com o prefeito as chaves ao rei Momo, já no primeiro ato oficial do Carnaval, o Corpo de Bombeiros recomendou e assim aconteceu o fechamento da Carlos Gomes e da Avenida Sete. Temporalmente, até que quem faz isso com uma decisão técnica, pudesse tanto da Prefeitura quanto do governo do Estado, entender que é uma decisão de segurança pública, de vida, por conta do tamanho daquela comunidade ali fora", disse.

"Ontem novamente, vocês também souberam, por conta de um pico de atraso de um trio ou dois trios, como os trios não caminhavam, a Avenida na orla foi se configurando como um ambiente de insegurança e de imediato o comando da polícia e essas coisas, eu não sou consultado não, eu peço para que não me consultem, porque eu tenho certeza que é uma decisão técnica de bem estar das pessoas, me informar nessas horas é importante para que eu não fique alheio quando vocês me perguntem, mas é uma decisão de segurança então não tem por que aguardar um governador ou um prefeito, o prefeito sabe disso no momento algum a gente toma uma decisão como esta para apreciar um desgaste, não é isso", finalizou.