João Leão rebate Rui Costa e diz que saída do PP da base petista não foi por ingratidão

O vice-governador da Bahia, João Leão (PP), rebateu nesta quarta-feira (17), a fala dita pelo governador do Estado, Rui Costa (PT), de que a saída do Partido Progressista (PP), da base petista na Bahia, teria sido uma "ingratidão" e  afirmou que "não é traidor".

Durante discurso realizado no evento, Leão negou a suposição do governador e disse: "Eu não sou traidor. Você acha que o cara que vai na frente do governador, olho no olho, entrega uma carta na mão dele pedindo a exoneração da secretaria de planejamento, entrega três secretarias e todos os cargos que o partido tem à disposição do Governador, sem pedir absolutamente nada, faria isso?"

O vice-governador ainda retificou que não teria realizado nenhuma conversa ou tratado dobre o assunto com Bruno Reis ou ACM Neto. O político afirmou que seu compromisso é com a Bahia. "Amanhã a Bahia vai dizer é quem foram os vencedores. Aqueles que ganharam, aqueles que estão trabalhando e estão fazendo pela Bahia", disse.

Leão ainda afirmou que, caso Lula ganhe a eleição ele vai pedir a Jaques Wagner para que faça uma "ponte" com o ministro que é do PT e disse que não teria vergonha da atitude. "não tenho vergonha nenhuma de pedir pela Bahia, eu não sou inimigo de Jaques Wagner e nem do Governador Rui Costa, jamais, eu tenho 14 anos de convivência com eles", retificou.

Para finalizar, Leão disse que foi avisado pelo deputado federal Alexandre Aleluia (DEM), quando estava vindo para Bahia, para se tornar secretário de infraestrutura, que "o governo estava morto" e afirmou que respondeu ao político que iria "salvá-lo". 

"Eu chegava em nos municípios baianos e encontrava estradas arrasadas, como a de Bom Jesus da Lapa e 9 meses e 17 dias de mandato, eu fiz 4.000 km de estradas. Esta experiência que estou querendo levar para meu Neto. Cada dia me apaixono mais por esse 'Super Neto'", afirmou.