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Política

João Roma 'garante' presença de Bolsonaro no pleito de 2026 e comenta candidatura de Raissa Soares: 'que ela seja feliz'

Pré-candidato ao governo da Bahia criticou demora de análise do STF para liberação do passaporte de Bolsonaro

Por Ane Catarine Lima, Bélit Loiane
Ás

Atualizado
João Roma 'garante' presença de Bolsonaro no pleito de 2026 e comenta candidatura de Raissa Soares: 'que ela seja feliz'

Foto: Farol da Bahia

O pré-candidato ao governo da Bahia pelo PL, João Roma, analisou o cenário da direita para a disputa de 2026 ao cargo de presidente. Para o ex-ministro da Cidadania do Brasil, a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é uma certeza.

Durante a Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira (16), Roma questionou a sustentação da inelegibilidade de Bolsonaro, processo que ele definiu como “desproporcional”.

“Eu tenho convicção disso [retorno de Bolsonaro]. É muito desproporcional o motivo da inelegibilidade de Bolsonaro perante a inelegibilidade que tinha o atual presidente Lula. Dilma sofreu impeachment e tem os direitos políticos. Então por que não permitir que Bolsonaro possa representar essa população que hoje já se manifesta inclusive dentro das principais pesquisas que têm sido feitas? Acho que é o momento de reunir isso”, disse. 

Com Bolsonaro fora da jogada, diversos nomes têm sido ventilados para representar a frente política, como o do cantor Gustavo Lima, que revelou a intenção de tentar o pleito. Na visão do presidente do PL Bahia, o surgimento de outras lideranças é fundamental, mas a força maior segue com Bolsonaro.

“Gustavo Lima e outros é fundamental que haja movimento, mas todo mundo sabe que o principal líder da direita é Bolsonaro e todas as pesquisas afirmam isso”.

Roma ainda afirmou que será candidato ao Governo do Estado, mesmo que o vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, também venha a concorrer ao pleito.

Posse de Trump

Ainda nas críticas sobre as decisões do judiciário, João Roma comentou o pedido de liberação do passaporte de Bolsonaro para comparecer à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. 

A defesa de Bolsonaro pediu uma devolução temporária, para assim, o ex-presidente estar fora do país entre 17 e 22 de janeiro. A Procuradoria Geral da República (PGR) se posicionou contra. Até a manhã desta quinta, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, não havia decidido se autorizava ou não. 

“O que eu acho descenso é a não autorização do tempo hábil para o ex-presidente que tem relação com o maior presidente da maior nação para se fazer presente nessa posse. É negativo para o brasil, enquanto outros países utilizam seus ex-presidentes para projetar seus interesses o brasil fica se boicotando por esse exagero do nosso judiciário, declarou João Roma.

O passaporte de Bolsonaro foi apreendido pela Polícia Federal em 2024, devido às investigações da suposta tentativa de golpe de Estado para mantê-lo no poder. Com isso, nomes como o próprio Bolsonaro, aliados e militares próximos foram envolvidos na operação. 

Candidatura Raissa Soares

A médica Raissa Soares, ex-candidata ao Senado pelo PL, está se articulando para mudar de partido e disputar o governo da Bahia nas eleições de 2026. Questionado se a decisão de Raissa dividiria os votos da direita destinados a ele, Roma manteve a ideia da importância do surgimento de novas personalidades.

“O PL é um partido liberal, nós estimulamos o surgimento de novos líderes, se ela achar por bem seguir o seu caminho que ela seja feliz, que Deus lhe ilumine, acho que a gente tem que buscar cada ver mais pessoas que queiram participar da vida pública”, declarou. 

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