João Roma pretende dotar as cidades-polo baianas de hospitais regionais
Candidato ao governo da Bahia ainda disse que criará o "Exame na Mão", para dar acesso rápido a consultas e exames
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O candidato ao governo da Bahia, João Roma (PL), afirmou que, se for eleito, realizará a construção de um hospital regional em Capim Grosso, no interior do Estado, para atender às demandas da região, inclusive com disponibilização de leitos de UTI para promover a descentralização da atenção em média e alta complexidade em saúde.
De acordo com Roma, a ideia é dotar as cidades-polo baianas de hospitais regionais e também lançar o programa "Médico no Posto" para dar condições para que os profissionais de medicina trabalhem também no interior do estado.
"O município de Capim Grosso está marcado para ter investimento de um hospital regional para que possa ter leitos de UTI e seja referência em atendimento de alta complexidade, justamente uma cidade estratégica pois é interligação de duas BRs importantes, e isso faz com que possamos, através dessa descentralização da saúde, levar esse serviço à população", disse Roma, em entrevista à Rádio Transbrasil, de Capim Grosso.
Na ocasião, o candidato ao governo do Estado ainda disse que criará o "Exame na Mão", para que em todo o estado haja acesso rápido a consultas e exames. "Além disso, vamos implantar o programa 'Polos de Saúde' para descentralizar o atendimento na Bahia. As sedes das 31 regiões administrativas serão equipadas e capacitadas para a realização de exames laboratoriais, serviços de imagem e consultas em todas as especialidades, sejam presenciais ou por telemedicina", explicou o candidato do PL a governador.
Sobre a redução de atendimento aos servidores via Planserv e o plano de saúde dos servidores estaduais, Roma defendeu mudar a lógica do que foi feito. “O governo do PT praticamente destruiu um serviço que servia à nossa população. Os servidores públicos não podem ser tratados como adversários ou como despesa no final do mês. Nos últimos anos, a cobertura foi reduzida em 34% e muitos serviços deixaram de ser realizados”, denunciou Roma.
“Vamos revisar o contrato da empresa administradora, ampliar a rede de atendimento, com credenciamento de médicos de mais especialidades e vamos investir em tecnologia de telemedicina e aumentar o repasse do estado na medida do que for necessário”, disse Roma. O ex-ministro da Cidadania ainda pontuou que é preciso acabar com cotas de exames que limitam a escolha do servidor sobre os procedimentos que ele vai realizar. “O Planserv, em nosso governo, vai voltar a ser referência”, garantiu.