Jornalistas são atacados por policiais durante manifestações no Equador
Presidente equatoriano declara estado de exceção
Foto: Reprodução Wambra
Durante as manifestações que ocorreram nesta quinta-feira (3) em cidades do Equador, foram registrados vários ataques aos jornalistas que faziam a cobertura dos protestos nacionais.
Os profissionais de jornalismo registraram e compartilharam em suas redes sociais momentos em que os policias realizam os atos violentos. O jornal Wambra chegou a postar um vídeo do exato momento em que um dos guardas agrediu um de seus funcionários.
Segundo o post do jornal os policias agrediram Julio Estrella, enquanto o mesmo tinha caído no chão.
[URGENTE] Este es el momento en que periodistas Julio Estrella de @elcomerciocom y Daniel Molineros de Agencia API, son atacados por la @PoliciaEcuador mientras cubrían protesta en #Quito.@FUNDAMEDIOS @inredh1 @cedhu @mariapaularomo pic.twitter.com/QeRT3GxRAY
— Wambra (@wambraEc) 3 de outubro de 2019
Outro caso ocorreu com o cinegrafista do canal Teleamazonas, que foi atingido por um taxi durante a transmissão ao vivo das manifestações na capital do país, Quito.
Protestos no país e estado de exceção
Os protestos que começaram hoje no país sul-americano, devido à alta de até 123% no preço dos combustíveis. O aumento no valor do petróleo foi decorrente ao fim do subsídio estatal aos combustíveis, que existia no país há 40 anos.
O presidente do Equador, Lenin Moreno, declarou estado de exceção, sendo assim, autorizando o uso de força militar para conter os manifestantes.
Segundo post de Moreno no Twitter a ação era necessária para "Para proteger a ordem, a tranquilidade e a segurança dos cidadãos e controlar aqueles que pretendem causar o caos, estabeleci o estado de exceção em nível nacional".
Las decisiones adoptadas ¡están en firme! He dispuesto el Estado de Excepción para precautelar el orden, la seguridad ciudadana y con el fin de controlar a quienes pretenden provocar caos. No accederemos a chantajes y actuaremos acorde a la ley. #NoAlParo #DecididosACrecer pic.twitter.com/sLVyIljQ7Y
— Lenín Moreno (@Lenin) 3 de outubro de 2019