Juiz autoriza novo depoimento para esclarecer assassinato de ex-tesoureiro do PT
Testemunha não revelou identidade de duas pessoas que estavam com Guaranho em churrasco no dia do crime
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu (PR), autorizou, nesta terça-feira (19), que seja colhido mais um depoimento de uma pessoa que já foi ouvida para esclarecer o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, morto a tiros em sua festa de aniversário com o tema do PT pelo policial penal federal Jorge Guaranho.
A decisão atende a um pedido do promotor Tiago Lisboa Mendonça, do Ministério Público do Paraná. Segundo ele, o relato da testemunha foi interrompido quando seriam reveladas as identidades de outras duas pessoas que estavam no churrasco quando o vídeo da festa de Marcelo foi exibido a Guaranho.
Vaguino Aparecido Gonçalves disse que estava em uma mesa com o atirador, a esposa dele com a filha de três meses e outros dois sócios da associação onde aconteceu a festa de Arruda, mas foi interrompido sem revelar a identidade dessas duas pessoas. A testemunha confessou que teve acesso às câmeras da festa do petista através do celular, no entanto, negou que o assunto tenha sido discutido nos dois grupos de associados dos quais participa no WhatsApp.
Segundo depoimentos, o aplicativo foi instalado por Claudinei Coco Esquarcini, que cometeu suicídio no domingo (17) em Medianeira, a 50 km de Foz. O MP e a Polícia Civil do Paraná investigam se há relação entre a morte dele e o assassinato do petista. O filho de Claudinei prestará depoimento ainda hoje sobre o caso.