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Política

Juiz Rodrigo de Azevedo se manifesta após ter dito em audiência que 'ninguém agride ninguém de graça'

Declarações foram feitas em audiências da Vara de Família em SP

Por Da Redação
Ás

Juiz Rodrigo de Azevedo se manifesta após ter dito em audiência que 'ninguém agride ninguém de graça'

Foto: Reprodução

Por meio das redes sociais, o juiz Rodrigo de Azevedo Costa se manifestou sobre as audiências da Vara de Família da Nossa Senhora do Ó, na zona noroeste de São Paulo, em que afirmou que não ligava para a leis de medidas protetivas e que "ninguém agride ninguém de graça". Em nota, ele disse que não irá se pronunciar antes do término da apuração por parte da Corregedoria do Tribunal de Justiça de São Paulo. [veja nota na íntegra abaixo

Na noite do último dia 17 de dezembro, o site Papo de Mãe publicou uma reportagem em que revelava a conduta do juiz em uma audiência, onde ele afirmou que não estava nem aí para a Lei Maria da Penha. O site publicou algumas transcrições dos momentos retirados da audiência, que durou três horas e meia. 

Juiz: “Vamos devagar com o andor que o santo é de barro. Se tem lei Maria da Penha contra a mãe(sic) eu não tô nem aí. Uma coisa eu aprendi na vida de juiz: ninguém agride ninguém de graça”. (Advogadas tentam interromper e ele não deixa)

Juiz: “Qualquer coisinha vira lei Maria da Penha. É muito chato também, entende? Depõe muito contra quem…eu já tirei guarda de mãe, e sem o menor constrangimento, que cerceou acesso de pai. Já tirei e posso fazer de novo”.

Juiz: “Ah, mas tem a medida protetiva? Pois é, quando cabeça não pensa, corpo padece. Será que vale a pena ficar levando esse negócio pra frente? Será que vale a pena levar esse negócio de medida protetiva pra frente?

Juiz: “Doutora, eu não sei de medida protetiva, não tô nem aí para medida protetiva e tô com raiva já de quem sabe dela. Eu não tô cuidando de medida protetiva.”

Juiz: “Quem batia não me interessa”

Juiz: “O mãe, a senhora concorda, manhê, a senhora concorda que se a senhora tiver, volto a falar, esquecemos o passado….”

Juiz: “Mãe, se São Pedro se redimiu, talvez o pai possa…..”

F.: “Eu tenho medo”

(vamos lembrar aqui que F. já sofreu violência doméstica e o juiz insiste numa reaproximação dela com o ex)

Juiz: “Ele pode ser um figo podre, mas foi uma escolha sua e você não tem mais 12 anos”

Nota de esclarecimento

"Venho esclarecer que a Corregedoria do Tribunal de Justiça de São Paulo instaurou apuração sobre os fatos relatados recentemente pela imprensa envolvendo a minha conduta em um processo. Em razão disso, não vou me pronunciar antes do término dessa apuração para evitar o risco de qualquer nulidade do procedimento.

Esclareço ainda que a juízes é vedado pela Loman (Lei Orgância da Magistratura Nacional) comentar processos em andamento sob as suas competências."

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