Julgamento Faroeste: "Os que não foram presos continuaram vendendo sentenças", denuncia procuradora
Julgamento deve durar dois dias
Foto: Reprodução /STJ
Com início nesta quarta-feira (6), o julgamento dos quatro desembargadores e três juízes do Tribunal de Justiça da Bahia investigados pela Operação Faroeste por participação num suposto esquema de grilagem de terras no Oeste da Bahia através de vendas de sentenças, já trouxe novas denúncias.
Em apresentação inicial de relatório da denúncia, a procuradora da República Lindora Araújo afirmou que o esquema continua mesmo após cinco meses da operação e prisão dos envolvidos.
“O mais chocante é que os que ficaram e não foram presos continuaram vendendo sentenças”, declarou Lindora.
Ainda de acordo com a procuradora, uma das sentenças negociadas após a Faroeste, foi vendida por R$ 1,2 milhão.
São julgados nesta quarta (6), os desembargadores Gesivaldo Nascimento Britto, José Olegário Monção Caldas, Maria da Graça Osório Pimentel Leal e Maria do Socorro Barreto Santiago e os juízes Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, Marivalda Almeida Moutinho e Márcio Reinaldo Miranda Braga.
Integram a lista ainda o falso cônsul conhecido como Adailton Maturino e os servidores Antônio Roque do Nascimento Neves, Júlio César Cavalcanti Ferreira, Karla Janayna Leal Vieira, Márcio Duarte Miranda, Geciane Souza Maturino dos Santos (mulher de Maturino), José Valter Dias e o filho dele Joilson Gonçalves Dias.
O julgamento deve durar dois dias.