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Justiça atende solicitação do MPBA e interdita cozinha da Penitenciária Lemos de Brito

Sentença atende pedidos feitos em ação civil pública que foi realizada em março de 2022

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Justiça atende solicitação do MPBA e interdita cozinha da Penitenciária Lemos de Brito

Foto: Chico Ribeiro/Divulgação

A Justiça atendeu a solicitação do Ministério Público da Bahia e determinou que o Estado interdite em 30 dias a Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) da Penitenciária Lemos de Brito, que fica localizada no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador.

O Estado também fica obrigado a providenciar imediatamente uma alternativa externa para o preparo e fornecimento de refeições destinadas aos presos, em ambiente adequado, com alvará sanitário e em conformidade com a legislação sanitária vigente.

A sentença atende pedidos feitos em ação civil pública que foi realizada em março de 2022 pela promotora de Justiça Andréa Ariadna, titular da Promotoria de Execuções Penais de Salvador. A ação foi decorrente de problemas graves estruturais que foram identificados em inspeções feitas na unidade prisional, em especial na cozinha da UAN, que representava risco à integridade física de internos e servidores.

É levado em consideração pela decisão, as inconformidades apontadas por laudos técnicos da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros, a exemplo do vazamento de gás, risco de superaquecimento de equipamentos, falhas nos sistemas elétrico e hidráulico, alagamentos e até mesmo incêndio em uma das caixas de força. As condições foram classificadas como insalubres e incompatíveis com as normas mínimas de segurança e saúde para unidade.

O MPBA também pediu informações atualizadas em relação ao andamento das obras de construção de novas cozinhas em unidades prisionais sob responsabilidade da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), a exemplo de medidas paliativas enquanto a reforma definitiva não fosse executada.

Foi determinado também pela decisão que o Estado adeque a estrutura da UAN para as exigências que foram apontadas em laudo técnico feito pela Defesa Civil de Salvador (Codesal). Para que a interdição seja suspensa, será preciso apresentação de novo laudo que ateste a regularidade integral das incoformidades apontadas.
 

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