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Justiça chinesa decide a favor de livro que considera a homossexualidade como transtorno mental

País removeu a relação afetiva entre pessoas do mesmo gênero da lista de doenças em 2001

Por Da Redação
Ás

Justiça chinesa decide a favor de livro que considera a homossexualidade como transtorno mental

Foto: Reprodução/Epoch Times

A justiça da China concordou com a descrição de um livro didático que classifica a homossexualidade como um transtorno mental. A decisão do Tribunal Popular Intermediário de Suqian, na província de Jiangsu, foi considerada "aleatória e sem base" por Ou Jiayong, que havia entrado com o processo. Em 2016, ela descobriu um livro de psicologia que descreveu ser gay como um transtorno mental durante seus estudos na South China Agricultural University em Guangzhou, segundo informações do South China Morning Post. 

Em 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) removeu a homossexualidade da lista de transtornos mentais, seguindo esse exemplo, a China descriminalizou a homossexualidade em 1997 e em 2001, retirou da lista oficial de transtornos mentais do país. O livro, que está sendo usado por várias universidades chinesas, é a edição de 2013 da "Educação em Saúde Mental para Estudantes Universitários", publicada pela Jinan University Press.

Junto com suas amigas, Jiayong passaram a realizar protestos em frente ao escritório da editora, argumentando que o livro perpetua a crença de que ser homossexual é errado e em 2017, entraram com processo contra a editora pedindo a retirada da referência. Porém, no ano seguinte, o Tribunal Popular do Distrito de Suyu, em Suqian considerou que as visões de Jiayong e da editora foram provocadas por diferenças de opinião ao vez de ser um erro factual.

Como resultado, em novembro de 2020, Jiayong, que atualmente é assistente social em Hong Kong, recorreu da decisão, que novamente foi a favor da editora. A batalha judicial geraram um grande apoio da comunidade LGBT do país. Com a nova derrota na justiça, ela está desistindo e discutindo com especialistas para ver se ainda há possibilidade de levar o caso adiante.

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