Justiça do RJ manda soltar Monique, mãe de Henry, com uso de tornozeleira
Monique é investigada, junto com o ex-vereador "Dr. Jairinho", pela morte do menino de 4 anos em março de 2021
A 2ª Vara Criminal do Rio autorizou nesta terça-feira (4) que a mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros, seja solta e siga sendo monitorada apenas por tornozeleira eletrônica. Monique é investigada, junto com o ex-vereador Jairo Santos Souza, o Dr. Jairinho, no processo que apura a morte do menino de 4 anos em março de 2021.
Elizabeth Louro, juíza da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, mencionou em sua decisão, ameaças sofridas por Monique dentro da cadeia ao justificar a liberação e pontuou que a manutenção da prisão “não favorece a garantia da ordem pública”.
“Acolho o pedido da defesa de Monique para substituir a prisão preventiva por monitoração eletrônica, desde que em residência distinta daquelas até aqui utilizadas pela requerente, cujo endereço deverá permanecer em sigilo e acautelado em cartório”, afirmou.
O advogado responsável pela defesa de Monique, Thiago Minagé, disse que "essa decisão é consequência de um trabalho técnico, ético e dentro da lealdade processual. Após um ano de ataques, ofensas e agressões a teoria se aplicou na prática e o processo continuará com seu curso normal".
O menino de quatro anos morreu no dia 8 de março de 2021 e, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), teria sido vítima de supostas torturas pelo padrasto. A mãe de Henry responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, coação de testemunhas e tortura.
