Justiça mantém justa causa na demissão de supervisor que acessou site pornô no trabalho
Ex-funcionário alegou que não houve motivos graves para a demissão
Foto: Divulgação
A 5ª Vara do Trabalho de Contagem (MG) decidiu manter justa causa da demissão de um homem que atuava como supervisor em uma farmácia e foi demitido por acessar site pornô durante o expediente.
A revisão da decisão tinha sido solicitada pelo ex-supervisor, que alegou não ter cometido "falta grave" para ter sido demitido. A empresa, no entanto, argumentou a existência de "atos faltosos e intoleráveis" e também apresentou provas de que o ex-funcionário havia acessado o site de conteúdo pornográfico no computador do trabalho.
Na decisão, o juiz Ulysses de Abreu César completou que "Não se pode ignorar o mau exemplo dela [da ação] decorrente em face de demais empregados supervisionados pelo reclamante", argumentou.