Justiça nega prisão domiciliar à suspeito de matar ex-companheira e abandonar corpo em rodovia
Antonio Marcos Rego Costa é suspeito da morte de Gabriela Jardim Peixoto, no dia 22 de agosto, em Feira de Santana
Foto: Reprodução/TV Subaé
A Justiça decidiu, nesta quarta-feira (21), negar um pedido de prisão domiciliar do médico Antônio Marcos Rêgo, suspeito de matar a ex-companheira e abandonar o corpo às margens da BR-116, em Feira de Santana, em 22 de agosto.
De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a Justiça acolheu o parecer do órgão e decidiu manter a prisão cautelar do médico, a fim de garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal.
Além disso, a Justiça também entendeu que o médico não pode permanecer em liberdade em razão da "periculosidade e possibilidade de cooptar testemunhas e atrapalhar ou interferir no julgamento perante o júri popular".
Antônio está preso desde o dia 3 de setembro, após se apresentar à polícia, no Complexo de Delegacias do Sobradinho. Na ocasião, ele se entregou acompanhado do advogado e não quis conversar com a imprensa. A defesa informa que Antônio Marcos não nega, nem confessa participação no crime.
Gabriela foi encontrada morta em estado avançado de decomposição no dia 28 de agosto, às margens da BR-116, em Feira de Santana, estando desaparecida desde o dia 22 de agosto. Na ocasião, a polícia recebeu denúncias anônimas.
A polícia investiga se o caso aconteceu por ciúmes do médico sobre a ex-companheira, com quem era casado havia 4 anos.