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Bahia

Justiça recebe denúncia do MP-BA e mantém prisão de envolvidos em esquema de venda de CNH

Quadrilha operava esquema criminoso de venda de Carteira Nacional de Habilitação (CNH)

Por Da Redação
Ás

Justiça recebe denúncia do MP-BA e mantém prisão de envolvidos em esquema de venda de CNH

Foto: Agência Brasil

A Justiça decidiu, nesta sexta-feira (15), permanecer com as prisões de Marcelo Rosa de Santana, Antonio da Silva Tomaz, Firmino da Silva Tomaz Neto, Rodrigo Ribeiro dos Santos e Darkiane dos Santos Leite. Após a ‘Operação Stop Driver’ realizada pela Polícia Federal com apoio do Ministério Público estadual (MP-BA). A quadrilha efetuava esquema criminoso de venda de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para clientes de dentro e fora do estado.

Os presos são um agente público da 17ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), em Santa Maria da Vitória, um vereador, e sócios de autoescolas da região. O coordenador da 17ª Ciretran foi afastado e os bens dos investigados, bloqueados.

Todos os criminosos estão sendo investigados por operarem o esquema e integrarem outras organizações criminosas. Rodrigo Ribeiro dos Santos, Darkiane dos Santos Leite e Marcelo Rosa de Santana são suspeitos ainda de corrupção ativa e falsidade ideológica em documento público; Firmino da Silva Tomaz Neto, também por tráfico de influência e falsidade ideológica em documento público; e Antônio da Silva Tomaz por corrupção passiva e falsidade ideológica em documento público.

As investigações, iniciadas pelo MP a partir de denúncias anônimas, apontam que o esquema existe desde 2016. Mesmo anos em que se apurou um “alto” número de habilitações concedidas a residentes distantes de Santa Maria da Vitória, inclusive vindos de outros estados.

Já o esquema se originalizava a partir das vendas de CNH a pessoas que não passaram pela avaliação exigida pelo Departamento de Trânsito (Detran). As provas sobre o ocorrido estão sendo feitas a partir do material apreendido (computadores, documentos, celulares), para identificar novos suspeitos da prática delituosa e colher novas informações.

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