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Justiça suspende ordem de Trump que acabava com cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais e temporários

Decreto esbarra no jus solis (direito do solo), determinado pela Constituição

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Justiça suspende ordem de Trump que acabava com cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais e temporários

Foto: Reprodução/Instagram

A Justiça Federal dos Estados Unidos suspendeu, nesta quinta-feira (23), um decreto do presidente Donald Trump que punha fim à cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais e temporários. O decreto foi assinado por Trump logo após a posse, na segunda-feira (20), junto a outas medidas anti-imigrantistas.

A ordem de Trump determinava que as agências federais não reconheçam a cidadania americana de crianças nascidas nos Estados Unidos cujos pais estão no país ilegalmente ou temporariamente, como portadores de visto.

Conforme antecipou o Farol da Bahia, a medida foi barrada pela Justiça norte-americana porque esbarra no jus solis (direito do solo), que determina que a pessoa nascida naquele país ter direito à cidadania americana.

À reportagem, a internacionalista Marin Andrade afirmou que a medida só poderia ser levada adiante caso houvesse uma alteração na Constituição, Para isso, segundo ela, o republicano precisaria de dois terços do Congresso ao seu lado, o que classificou como um "número alto" para uma medida "extrema".

Trump visava impedir que filhos de imigrantes ilegais e de visitantes temporários nascidos nos Estados Unidos ganhasse a cidadania norte-americana. Hoje, em ambos os casos, este registro é concedido de forma automática, como explicou o  o advogado e sócio do escritório Azi e Torres Associados, Victor Campelo.

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