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Trump dá cargo a agente que o socorreu em atentado: 'Grande patriota'

Trump afirmou que Curran provou sua coragem quando arriscou a própria vida para salvar a dele

Por FolhaPress
Ás

Trump dá cargo a agente que o socorreu em atentado: 'Grande patriota'

Foto: Reprodução

Sen Curran, agente que correu para proteger Donald Trump após tiros em um comício em Butler, na Pensilvânia, em julho do ano passado, será o chefe do Serviço Secreto dos EUA.

Anúncio da nomeação foi feito na quarta-feira (22) por meio de uma publicação em sua rede social, a TruthSocial. Trump afirmou que Curran provou sua coragem quando arriscou a própria vida para salvar a dele. 

Segundo o presidente, o agente se destacou como um líder brilhante. ''Sean é um grande patriota, que protegeu minha família nos últimos anos, e é por isso que confio nele para liderar os bravos homens e mulheres do Serviço Secreto dos Estados Unidos'', declarou.

Curran substitui Ron Rowe, que atuou como líder interino desde julho de 2024. Na época, o funcionário assumiu o cargo após a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, renunciar em meio às duras críticas que acusavam a agência de não ter impedido o autor dos disparos de ferir Trump no comício.

Sean tem 23 anos de experiência na área de segurança. Ele começou sua carreira no Serviço Secreto em 2001 como agente especial no escritório de campo de Newark, onde conduziu projetos de proteção, inteligência, investigações, recrutamento e suporte logístico para o distrito, disse o presidente.

O nomeado também atuou na primeira gestão de Trump como presidente, de 2017 a 2012. Ele foi Agente Especial Assistente Encarregado da Divisão de Proteção Presidencial, com supervisão direta da equipe e de planos de segurança para as residências do republicano.

RELEMBRE ATENTADO
Trump discursava a apoiadores quando foi alvo de disparos. Nos vídeos que registraram o momento, é possível ouvir os tiros e, logo depois, Trump leva a mão à orelha e se abaixa. Em seguida, agentes do Serviço Secreto correm para protegê-lo no palanque. O comício era realizado em Butler, no estado da Pensilvânia.
Imagens mostram que parte da orelha de Trump sangrou. Quando foi retirado do local por seguranças, entre eles Curran, o republicano ergueu o punho em direção à multidão. "Senti a bala rasgando a pele", escreveu Trump em uma rede social.

Duas pessoas morreram, sendo uma delas o atirador. O atentado está sendo investigado como uma possível tentativa de homicídio. De acordo com Anthony Guglielmi, chefe de comunicação do Serviço Secreto, os disparos foram feitos de uma "posição elevada" fora do comício, e o atirador foi "neutralizado" por agentes. Outras duas pessoas ficaram gravemente feridas.

QUEM ERA O ATIRADOR
Atirador tinha 20 anos e morava em Bethel Park, na Pensilvânia. O distrito fica a cerca de 60 km ao sul do local onde acontecia o comício de Trump. Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.

Thomas Crooks estava registrado como eleitor republicano. A informação consta em um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. Isso não significa, contudo, que Crooks era necessariamente eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não te obriga a votar no candidato que o representa.

Jovem não levava documento quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI (equivalente à Polícia Federal) precisou analisar seu DNA para obter a confirmação de sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva, ainda na noite de sábado (13).
 

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