Justiça torna réu aposentado acusado de matar passageira com golpes de marreta no Metrô de SP
Ele pode pegar até 30 anos de prisão
Foto: Reprodução
Um homem foi condenado por matar a auxiliar de limpeza Roseli Dias Bispo, de 46 anos. A decisão foi dada pela Justiça de São Paulo pelo juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, do Fórum da Barra Funda, Zona Oeste.
A vítima foi morta com golpes de marreta na cabeça enquanto estava sentada num banco dentro de um vagão da Linha 1-Azul do Metrô, na estação Sé, centro da capital. De acordo com a denúncia da Promotoria, Roseli e acusado não se conheciam.
Os seguranças que o detiveram o criminoso, afirmaram que o homem alegou ter ouvido “vozes” e achou que Roseli, que ia para o trabalho, havia o chamado de “mulher ou gay”. Ele ainda disse que fazia uso de remédios controlados.
Caso o magistrado entenda que há indícios de crime contra Luciano, será marcará uma data para o júri, no qual sete jurados decidirão se condenam ou absolvem o réu pelo crime. Ele pode pegar até 30 anos de prisão.
"O crime, dessa forma, foi praticado por motivo fútil, por supor que a ofendida o teria chamado de 'gay', assim como foi praticado com recurso que impossibilitou qualquer forma de defesa, na medida em que a vítima foi golpeada de surpresa, sem que esperasse qualquer agressão, ainda mais com tamanha violência", escreveu o promotor Alexandre na denúncia.