Laboratórios começam a definir preço de vacinas contra a Covid-19
Valor do imunizante pode chegar a mais de R$ 800
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Com a aproximação da reta final para o desenvolvimento de uma vacina que seja eficaz contra a Covid-19 - atualmente 11 candidatas que estão na fase 3 dos estudos clínicos, os laboratórios começam a estipular e definir preços dos futuros imunizantes.
As empresas como a Johnson & Johnson e a Astrazeneca se comprometeram a comercializar a vacina sem lucro durante a pandemia, no entanto, os preços variam entre as farmacêuticas. No momento, não há previsão de venda e nem preço ao consumidor final. Mas, os valores definidos até então são os que foram baseados em acordos com governos, que trabalham para garantir o acesso igualitário do imunizante em todo o mundo.
A empresa americana Moderna, pioneira no início dos testes em humanos, informou que irá cobrar entre US$ 32 e US$ 37, o que equivale a R$ 177 e R$ 205, pela dose da vacina contra a doença causada pelo novo coronavírus.
No acordo com os Estados Unidos, a dose da AstraZeneca vai custar cerca de US$ 4 (cerca de R$ 22). Segundo informações do Daily Mail, os países da União Europeia pagarão 2,20 libras por dose da vacina Covid-19 (cerca de R$ 15).
No Brasil, o governo liberou R$ 1,5 bilhão para a compra da vacina de Oxford, mas o acordo prevê a transferência de tecnologia para a Fiocruz e não equivale apenas à compra das doses. Já a vacina da Johnson & Johnson, custará em média US$ 10 (cerca de R$ 55) no acordo com o governo americano.
O valor mais caro, até o momento, foi divulgado pelo CEO da farmacêutica estatal chinesa Sinopharm, Liu Jingzhen, que afirmou que a vacina contra a Covid-19 chegará ao mercado em dezembro por US$ 145 (duas doses), o que equivale a R$ 806.
