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Lava Jato do Rio chega ao fim como força isolada

Medida foi adotada após cinco anos e 55 operações

Por Da Redação
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Lava Jato do Rio chega ao fim como força isolada

Foto: Agência Brasil

Chegou ao fim nesta quarta-feira (31),  o prazo para integração da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, que teve início em junho de 2016, ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), instituído no Ministério Público Federal (MPF) fluminense. Agora, o grupo de trabalho deixa de existir oficialmente como força-tarefa isolada, após quase cinco anos de trabalho, 55 operações abertas e 894 pessoas denunciadas.

Apesar da mudança formal, o Gaeco vai herdar o acervo da Lava Jato e também será comandado pelo procurador Eduardo El Hage. O período de transição ao novo modelo durou cerca de dois meses. Referência no combate ao crime organizado nos Ministérios Públicos estaduais, os Gaecos começaram a ser implementados a nível federal no ano passado, quase sete anos após o Conselho Superior do Ministério Público aprovar uma resolução abrindo caminho para a adoção do modelo. 

A institucionalização dos grupos anti-crime faz parte da meta encampada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, de redesenhar o MPF, pondo fim às forças-tarefas. Em dezembro do ano passado, Aras já havia informado sobre o fim da operação como força isolada. O procurador-geral entrou em conflito com os métodos de investigação da Lava Jato e passou a defender a necessidade de superar o ‘lavajatismo’.

Números da Operação Lava Jato do Rio

-55 operações
-806 buscas e apreensões
-70 prisões temporárias
-264 prisões preventivas
-105 denúncias
-894 denunciados
-183 condenados em primeira instância
 

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