Levantamento aponta que 38% dos baianos acreditam que a quarentena deve durar de 2 a 4 meses
Além disso, 4,2% responderam que o isolamento duraria menos de duas semanas
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Um levantamento realizado por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) em parceria com a Universidade de Brasília (Unb) apontou que 38% dos baianos acreditam que o isolamento social adotado por causa do novo coronavírus ainda deve durar de 2 a 4 meses, podendo ser finalizado entre junho, julho ou agosto. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), o pico da doença no estado deve ter início ainda neste mês de maio.
A pesquisa foi realizada entre os dias 11 e 15 de abril e os dados foram coletados através de um formulário. Participaram do estudo 1.020 pessoas dos estados da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Desse total, cerca de 80% dos participantes eram baianos.
Os dados também revelam que apenas 4,2% responderam que o isolamento duraria menos de duas semanas a partir da data da pesquisa. Porém, mais de 50% dos entrevistados acreditam que o isolamento irá durará mais do que dois meses. Outros 12,9% disseram que o confinamento deve durar por mais do que quatro meses.
O estudo também questionou quais eram as coisas que os entrevistados sentiam mais falta durante o isolamento social. Cerca de 35% apontaram a falta do contato com amigos; 22,5% afirmaram a falta de lazer, como frequentar atividades culturais; e 15,6% das pessoas disseram sentir falta de trabalhar.