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Levantamento de Instituto aponta 321 pontos de mineração ilegal de ouro na Amazônia

Segundo o Sistema de Deter, a contribuição do garimpo para as taxas de desmatamento

Por Da Redação
Ás

Levantamento de Instituto aponta 321 pontos de mineração ilegal de ouro na Amazônia

Foto: Reprodução

Um levantamento publicado pelo Instituto Igarapé revela que 321 pontos de mineração ilegal de ouro foram identificados em nove estados da Amazônia. O estudo que foi divulgado nesta quinta-feira (8), alerta para "corrupção, desmatamento, violência, contaminação de rios. Ilegalidades cometidas no ciclo do ouro têm provocado a destruição de florestas e de vidas, sobretudo de populações indígenas, na Amazônia brasileira". 

De acordo com o instituto, o aumento na procura geral por ouro nos últimos anos gerou um crescimento também na demanda relacionada à mineração ilegal de ouro na região. O estudo também revela que, nos últimos 20 anos, a cotação do ouro aumentou de US$ 400 para US$ 1.861,50 por onça em razão da elevada demanda da China e da Índia. 

Segundo o Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), a contribuição do garimpo para as taxas de desmatamento em territórios indígenas na Amazônia aumentou de 4%, em 2017, para 23% em junho de 2020. 

Entre 2017 e 2019, 1.174 hectares de floresta foram perdidos por causa da mineração de ouro no território Yanomami e, em 2019, o território teve as maiores taxas de desmatamento dos últimos dez anos, chegando a 418 hectares.

Enquanto isso, o território Munduruku viu o maior aumento no desmatamento em 2020, com imagens de satélite revelando um crescimento de 58% no desmatamento relacionado à mineração, nos primeiros quatro meses de 2020, comparando-se com o mesmo período do ano anterior.

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