Política

Lewandowski toma posse nesta quinta-feira (1º) como ministro da Justiça

Aposentado do STF vai comandar pasta da Justiça no lugar de Flávio Dino, que tomará posse na Suprema Corte no próximo dia 22

Por Da Redação
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Lewandowski toma posse nesta quinta-feira (1º) como ministro da Justiça

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, toma posse como Minitro da Justiça nesta quinta-feira (1º), em cerimônia prevista para as 11h no Palácio do Planalto. 

O magistrado ocupa a posição no lugar de Flávio Dino, que tomará posse no STF no próximo dia 22. Durante as reuniões de transição, Lewandowski disse que a segurança pública será o grande desafio de sua gestão na pasta.  

O ministro deve apresentar os escolhidos para compor a equipe depois da posse. A primeira escolhida foi Ana Maria Neves, que será chefe de gabinete na pasta e o acompanha desde o Supremo. O advogado Manoel Carlos de Almeida Neto deve ser o secretário-executivo do Ministério da Justiça. O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, deve assumir a Secretaria Nacional de Segurança (Senasp).

Ao longo dos 17 anos em que ficou no STF, Lewandowski foi relator de diversas ações importantes. Uma das decisões foi a concessão de habeas corpus coletivo em favor de todas as mulheres presas gestantes, puérperas (no período pós-parto) e mães de crianças até 12 anos ou responsáveis pelos cuidados de pessoas com deficiência.

O ministro foi relator do processo que proibiu o nepotismo no serviço público e do julgamento sobre cotas raciais nas universidades federais.

Lewandowski assumiu a presidência do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2014 e permaneceu no cargo até 2016. Nesse período, implementou novidades administrativas e avanços na prestação da justiça.

Com o objetivo de dar mais transparência à prestação jurisdicional, o ministro determinou o fim da tramitação dos processos ocultos. A medida proíbe a classificação de qualquer processo como "oculto", mas preserva termos sigilosos, como pedidos de prisão, busca e apreensão e outras medidas.

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