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Líder da Bancada Evangélica diz que não será "complacente" com ministro da Educação

Sóstenes Cavalcante afirma, no entanto, que frente parlamentar não tem competência para falar sobre demissão

Por Da Redação
Ás

Líder da Bancada Evangélica diz que não será "complacente" com ministro da Educação

Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados

O líder da bancada evangélica, deputado Sóstenes Cavalvante (PL-RJ), afirmou nesta quarta-feira (23) que é preciso garantir o "amplo direito de defesa" e evitar "pré-julgamentos" sobre caso da gravação que foi atribuída ao ministro da Educação, Milton Ribeiro. No entanto, o parlamentar também afirma que o grupo não será "complacente" caso sejam comprovadas irregularidades.

Após a divulgação de um áudio que supostamente seria de autoria do ministro, em que ele afirma que prioriza prefeituras cujo pedidos de liberação de verba fossem indicados por pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL), Sóstenes apontou que, no entanto, não cabe à frente parlamentar pedir a demissão chefe da pasta. 

"Não fomos nós que indicamos, logo, não somos nós que pedimos para tirar (o ministro)", afirmou durante entrevista na Câmara.

Sóstenes diz que se encontrou com o ministro no almoço, por cerca de dez minutos, além de se comunicar por telefone cerca de quatro vezes nos últimos dois dias. O parlamentar, no entanto, não citou sobre esclarecimentos por parte de Ribeiro. 

O deputado defendeu que os esclarecimentos divulgados em nota não são suficientes e, caberá agora ao ministro dar todas as explicações necessárias.

"Ele (Milton Riberito) tem a nossa fé na idoneidade dele, mas entendemos que a nota não é suficiente para que tudo fique devidamente esclarecido. Solicitamos que ele possa de outra forma, por coletiva de imprensa, live, como ele achar melhor, continuar outros esclarecimentos", afirmou o parlamentar.

"Espero que o tempo possa inocentar em caso de inocência. Em caso de ficar provado ato ilícito, que sejam exemplarmente punidos porque nós não seremos coniventes com erros de quem quer que seja.", completou, alegando que o presidente Bolsonaro foi citado em áudio apenas como uma "praxe" para valorizar as visitas.

"Entendo que a menção do presidente Bolsonaro é uma prática da política fazer referência a autoridades superiores Entendo que o presidente Bolsonaro, se julgar necessário, vai falar em momento oportuno, mas quem deve satisfação e tem algo para esclarece é o ministro Milton Ribeiro. É uma prática normal de todos os ministérios de valorizar a figura máxima do Executivo", disse, em defesa do chefe do Executivo. 

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