Brasil

Líder religioso é acusado de estuprar mais de 10 mulheres no Pará

Paulo Paumgartten já está preso desde o dia 18 de março, acusado de pedofilia

Por Da Redação
Ás

Líder religioso é acusado de estuprar mais de 10 mulheres no Pará

Foto: Reprodução/TV Liberal

Após a Polícia Civil colher novos depoimentos, nesta sexta-feira (01), de vítimas de um líder religioso preso em Marudá, nordeste do Pará, as informações apontaram que mais de dez mulheres teriam sido abusadas sexualmente por ele. Paulo Paumgartten também é acusado de pedofilia. 

O líder religioso está preso desde o último dia 18, após a polícia encontrar material de pornografia infantil no sítio onde ocorreriam os encontros da seita.

Paulo Sabino de Oliveira é o líder da Missão do Espírito Santo, um grupo religioso criado por ele mesmo, que realizada encontros fechados com as fiéis. Em depoimento na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), as vítimas deram detalhes das reuniões.

As investigações apontam que os abusos sexuais aconteceram primeiro com mulheres que estavam há mais tempo na seita. No ato, Paulo Paumgartten afirmava que não era ele e sim espíritos que recebia, como o São Thomás de Aquino, Santo Agostinho, Papa João Paulo II e Padre Cícero.

"Encontramos mensagens que ele trocava com uma adolescente que estava residindo com ele, de 13 anos, e dentre essas mensagem, tinham fotos íntimas dessa adolescente. Ele chegou a manter conjunção carnal com elas [as vítimas]. Ele alegava que era o procedimento necessário para a limpeza espiritual que, como uma das práticas que ele condenava era a volúpia, era necessário simular a última relação que elas tiveram. Se não se submetessem à esses tratamentos, elas poderiam, inclusive, morrer", afirmou a delegada Mikaella Ferreira, responsável pelo inquérito.

No inquérito, Paulo Paumgartten Sabino de Oliveira também poderá responder por outros atos infracionais. Segundo a polícia, o líder religioso possuía outra identidade e praticou atos ilícitos em cidades de outros estados, como Santa Quitéria, no Ceará, onde ele usava um outro nome.

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