Liderança no lançamento de estímulos
Confira o editorial desta quinta-feira (4)
Foto: Divulgação
O Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, anunciou na quarta-feira (3) que reduzirá as compras de ativos em US$ 15 bilhões/mês a partir do final de novembro.
A notícia é relevante ao mercado financeiro, afinal, sugere uma recuperação econômica, que pode influenciar em Bolsas do mundo todo.
É evidente que tem a ver com a crise da Covid-19, economias de todo o globo sentiram o impacto da pandemia e, neste contexto de estado de calamidade, o Federal Reserve injetou muito dinheiro para apoiar a economia norte-americana, materializados em compras de título, cerca de US$ 120 bilhões por mês.
Especialistas acreditam que foi esse programa por lá, nos EUA, além de outras medidas de combate ao vírus e de salvaguarda das finanças locais, que permitiram uma recuperação econômica mais rápida do que o esperado.
Agora, a economia está se recuperando, mas, ao mesmo tempo, a inflação tem se colocado como outra ameaça.
Com isso, o Fed assume a liderança num novo estímulo ao decidir que é hora de diminuir tais compras e esperar até que os preços voltem ao normal, antes de aumentar a taxa de juros, como foi visto aqui no Brasil, no caso da Selic, apesar de ser algo que se mantém no radar.