Política

Lira afirma que "quase jogou a toalha" sobre reforma tributária

Presidente da Câmara ressaltou a importância de Fernando Haddad para a aprovação da reforma

Por Da Redação
Ás

Lira afirma que "quase jogou a toalha" sobre reforma tributária

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), fez revelações sobre as dificuldades enfrentadas na aprovação da reforma tributária na segunda-feira (24). Durante um evento com mais de 400 empresários em um hotel na Zona Sul de São Paulo, ele admitiu que considerou desistir da proposta diante das complicações iniciais nas negociações, mas acabou encontrando força para seguir adiante e conseguir a aprovação do texto.

"Quase joguei a toalha na quarta. Na quinta, bebi um copo d'água e conseguimos aprovar o texto na sexta", declarou Lira.

O presidente da Câmara ressaltou a importância do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para a aprovação da reforma. Segundo Lira, Haddad foi "importantíssimo" nas discussões sobre o texto, mostrando uma postura pragmática. Ele acredita que a reforma tributária irá contribuir para a redução dos preços de produtos e serviços, resultando em uma diminuição da desigualdade social. Além disso, Lira elogiou o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) por não se opor ao texto, ao contrário de seus antecessores.

Apesar dos elogios, Lira criticou o "timing" para a discussão sobre a tributação de grandes fortunas. Na visão do presidente da Câmara, o governo deveria finalizar a tramitação da reforma tributária antes de abordar a criação de impostos sobre fundos de super-ricos, tema trazido à tona por Haddad recentemente. Essa estratégia, segundo Lira, evitaria desviar a atenção de um assunto considerado mais delicado.

Sobre as reportagens censuradas que abordavam supostos casos de violência doméstica, Lira afirmou que a interdição de circulação foi baseada no seu direito de se defender. Ele justificou que os textos se baseavam em informações inverídicas, julgadas pelo Supremo Tribunal Federal, e negou ter exercido censura.

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