Política

Lula celebra aprovação da Reforma Tributária: "Fato Histórico"

O presidente agradeceu a mobilização dos seus aliados no Congresso

Por Da Redação
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Lula celebra aprovação da Reforma Tributária: "Fato Histórico"

Foto: Reprodução/ Canal Gov

Em um evento realizado em São Paulo neste sábado (16), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua satisfação com a aprovação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados, classificando-a como um "fato histórico" para o país. Durante a cerimônia de assinatura de contrato para habitações populares em Itaquera, Lula comentou sobre os principais aspectos da reforma, que incluem a criação do Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) e a definição de uma cesta básica nacional isenta de impostos.

Lula destacou o papel crucial de ministros, especialmente Fernando Haddad, na condução das negociações e coordenação das discussões em torno da proposta. Ele elogiou a habilidade de atuação em um Congresso no qual o partido tem minoria.

"Ontem [sexta-feira] nós conseguimos aprovar uma política de reforma tributária numa votação democrática, num Congresso em que a gente tem minoria, mas a capacidade do Haddad, do Alexandre Padilha [ministro das Relações Institucionais], do [senador] Jaques Wagner, do deputado José Guimarães, foi tão grande que a gente pela primeira vez conseguiu aprovar uma reforma tributária", disse Lula.

Ele ressaltou a necessidade de melhorar a vida da população por meio de uma tributação mais justa, onde quem ganha mais pague mais e quem ganha menos pague menos. O ex-presidente também aproveitou a ocasião para apoiar o ministro Alexandre Padilha, reconhecendo seu papel fundamental na articulação política e garantindo o cumprimento de acordos.

"Quero agradecer ao Padilha. O Padilha tem uma função especial, ele é coordenador do governo junto ao Congresso. É o cara que mais apanha, o cara que é mais cobrado, porque ele vai fazer acordo, ele fica prometendo coisa, depois a gente não pode entregar a coisa que ele prometeu", afirmou Lula.

"Aí as pessoas querem dificultar a votação, aí tem que entrar o Haddad, tem que entrar o Wagner. Aí, por último, quando não tem mais jeito, tem que entrar eu, para atender a demanda que ele prometeu e que a gente tem que cumprir. Sou de uma geração que, quando a gente promete, a gente cumpre", concluiu.

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