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Política

Lula critica discussão sobre corrupção no debate eleitoral e diz que outras propostas são deixada de lado

Segundo ele, as pessoas dão preferência na discussão sobre corrupção porque podem mentir sobre ela

Por Da Redação
Ás

Lula critica discussão sobre corrupção no debate eleitoral e diz que outras propostas são deixada de lado

Foto: Ricardo Stuckert

O candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez críticas, nesta terça-feira (30), ao destaque dado ao tema de corrupção no debate eleitoral, realizado no último domingo (28), pela TV Bandeirantes em parceria com veículos de imprensa online. Segundo ele, propostas para a melhoria foram deixadas de lado nas discussões. 

“Nossa preocupação é tentar mostrar para o povo brasileiro qual é a saída que a gente vai colocar para que a gente consiga reduzir a inflação, reduzir a taxa de juros, aumentar a taxa de emprego, aumentar a massa salarial deste país, aumentar o salário mínimo, recuperar os prejuízos educacionais que a sociedade sofreu na pandemia, ou seja, nós temos muitos assuntos para discutir, mas as pessoas preferem discutir corrupção porque a discussão você pode mentir, a discussão você pode falar o que você quiser”, disse em entrevista à rádio Mais Brasil FM, de Manaus. 

No debate, Lula foi confrontado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre os escândalos de corrupção durante o governo do PT.

Na entrevista desta terça, Lula disse ficar "muito à vontade" com a discussão porque tem "orgulho" de ser o presidente da República “que mais criou instrumentos” para combatê-la. Entre os intrumentos, ele citou  o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e a Controladoria Geral da União (CGU).

À rádio, o ex-presidente também falou sobre a preservação da Amazônia e afirmou que é necessário conciliar exploração e preservação através  da atração de investimento externo e aliança com a União Europeia. “Nós temos que saber que é plenamente possível a gente não fazer mais desmatamento e queimada e tentar explorar cientificamente a riqueza da biodiversidade de toda a Amazônia para tirar dessa riqueza, quem sabe, o fortalecimento da indústria”, declarou.

Lula afirmou ainda que, caso eleito, dará atenção para a Fundação Nacional do Índio (Funai) e para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), além de criar o Ministério dos Povos Originários.

“É preciso dizer que a Funai vai voltar a funcionar com toda a força, o Ibama vai voltar a funcionar com toda a força, e eu digo em alto e bom som que vou criar o Ministério dos Povos Originários. Pode ser um indígena ou uma indígena ministra para ocupar esse cargo e acabar de vez por todas com o garimpo ilegal”, finalizou.

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