PGR defende prorrogar investigação de Bolsonaro por associar vacina à aids
Decisão atendeu pedido feito pela Polícia Federal
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a prorrogação por mais 60 dias do inquérito que apura a conduta do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), após fala em que relaciona a vacina contra a Covid-19 à Aids. A declaração foi dada pelo mandatário em uma live nas redes sociais em outubro do ano passado. Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última segunda-feira (29), a PGR atendeu pedido feito pela Polícia Federal (PF).
No ofício, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, argumenta que as diligências pedidas pela PF com o prazo prorrogado colaboram para “melhor detalhamento sobre o cenário fático e suas circunstâncias, notadamente com as razões e eventuais novos elementos de prova a serem apresentados pelo Presidente da República a respeito dos fatos investigados”.
A PF acredita que o presidente instigou um comportamento displicente quanto às medidas sanitárias da pandemia ao espalhar informações falsas. A manifestação da PGR já foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.