Lula deve apresentar o novo PAC com investimento de R$ 240 bilhões, na sexta-feira (11)
O novo projeto terá um investimentos de R$ 60 bilhões por ano
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve apresentar o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na próxima sexta-feira (11). O programa que agora contará com um investimento de R$ 240 bilhões até 2026, sendo R$ 60 bilhões por ano.
As verbas previstas para serem utilizadas serão do Orçamento da União, e vai contar com recursos via concessões e parceria público-privada. As informações são da Record News.
A próxima edição do PAC apresentará sete eixos centrais de atuação, abrangendo áreas como transportes, acesso universal à água, defesa, inclusão digital e conectividade, transição e segurança energética, bem como infraestruturas urbanas e sociais. Segundo informações de fontes consultadas pela reportagem, a carteira de projetos do PAC 2.0 contemplará cerca de 2.000 obras.
Uma das propostas do governo federal é estabelecer um fundo de financiamento específico para o novo PAC, visando a criação de um fundo verde destinado à promoção da produção de hidrogênio verde. Esse fundo será utilizado para impulsionar a implementação de parques eólicos e solares, além de incentivar a produção do chamado "combustível do futuro".
O hidrogênio verde é obtido a partir de fontes de energia renovável, como energia eólica e solar. Esse combustível é produzido por meio de um processo químico que separa as moléculas de oxigênio e hidrogênio presentes na água.
"Nós vamos também utilizar essa ferramenta da captação de fundos verdes internacionais para promover investimentos e custear mais parques solares e parques eólicos e, também, para atrair investimentos para uma área de tecnologia de ponta, que é a produção de hidrogênio verde. O Brasil desponta como o lugar do mundo com melhor condição para a produção de hidrogênio verde", disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa, em entrevista à Record News.
O novo PAC terá projetos que abrangem diferentes esferas do governo e envolverá parcerias entre o setor público e privado. Além disso, o programa será apoiado por financiamento de instituições bancárias estatais, incluindo a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
