Lula diz que a economia vai crescer mais do que a estimativa do FMI
PIB do país cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2023
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nessa quinta-feira (1º), que o crescimento da economia brasileira neste ano irá surpreender o Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele fez esse comentário em uma entrevista coletiva no Itamaraty, após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2023, superando as expectativas do mercado.
Lula atribuiu esse resultado à retomada das políticas sociais do governo e disse que já fez a previsão ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que a economia brasileira terá um crescimento maior do que estima o Fundo.
"Nós trabalhamos para o PIB crescer. Eu estou confiante no PIB. Eu tenho dito para o companheiro Haddad que a gente vai crescer mais do que a estimativa que o FMI está fazendo. Porque, quando nós já recuperamos todas as nossas políticas sociais e o dinheiro começa a circular junto às pessoas mais pobres deste país, essas pessoas vão virando consumidores. E esse consumo vai gerando mais comércio, esse comércio vai gerando mais emprego, esse emprego vai gerando mais salário. Esse salário vai gerando mais consumo", disse Lula.
O presidente ressaltou ainda a importância do Bolsa Família, destacando que o dinheiro chega diretamente às pessoas, estimulando o consumo. Além disso, ele mencionou a entrada de novas políticas do governo, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o "novo PAC", que pretende rebatizar, como fatores que impulsionarão um desempenho ainda melhor na economia brasileira.
De acordo com o chefe do executivo, o país irá anunciar um projeto de investimento em infraestrutura, o que contribuirá para o crescimento econômico. Ele acredita que o PIB brasileiro crescerá mais do que previsto pelo FMI, surpreendendo a organização internacional.
Com essas perspectivas otimistas, Lula demonstra confiança na recuperação econômica do Brasil e destaca a importância das políticas sociais e dos investimentos em infraestrutura para impulsionar o desenvolvimento do país.