Lula gasta sozinho quase metade dos 120 milhões usados na campanha eleitoral
Segundo maior gasto durante a campanha eleitoral é ocupado pela candidata Simone Tebet
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) e os adversários Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), são os quatro candidatos à Presidência da República mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto totalizam R$ 119.805.342,32 de gastos na campanha eleitoral para as eleições de 2022. Os dados e as informações são da plataforma “Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais”, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As despesas estão concentradas, na maioria das vezes, na produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, em impulsionamento de conteúdos, no pedido de pesquisas eleitorais, além da contratação de serviços prestados por terceiros.
De acordo com o levantamento da Jovem Pan, o ex-presidente Lula lidera os gastos na campanha eleitoral. Dados do TSE apontam que o petista teve R$ 51.152.170,37 de despesas até o momento. Dos gastos registrados, o principal foi a produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, na qual investiu R$ 25.921.000, ou seja, 50,67% do valor total.
O segundo maior gasto durante a campanha eleitoral é ocupado pela candidata Simone Tebet, que investiu R$ 32.960.472,40. Entre as principais despesas estão: 11 serviços prestados por terceiros, que custaram R$ 17.748.200 (53,85% do valor total de gastos); 402 publicidades por materiais impressos, as quais foram cobradas R$ 3.399.950 (10,32%); seis despesas com impulsionamento de conteúdos, que tiveram investimento de R$ 2.780.000 (8,43%); uma pesquisa eleitoral por R$ 2.044.000 (6,20%); e duas produções de programas de rádio, televisão ou vídeo, no valor de R$ 1.540.000 (4,67%).
Em terceiro lugar aparece Ciro Gomes, com o gasto de R$ 20.518.628,43. Entre as principais despesas estão: cinco produções de programas de rádio, televisão ou vídeo, que custaram à campanha R$ 8.450.350 (41,18%); 83 publicidades por materiais impressos, no valor de R$ 5.968.389,31 (29,09%); seis despesas com transporte ou deslocamento, por R$ 1.374.448,47 (6,70%); 13 despesas com impulsionamento de conteúdos, as quais foram investidos R$ 1.260.286,37 (6,14%); e nove serviços prestados por terceiros, somados em R$ 604.784,46 (2,95%).
Por último, o presidente Bolsonaro, que registra R$ 15.174.071,12 de despesa. Dentre elas estão 13 serviços prestados por terceiros, que custaram R$ 6.627.334 (43,68%); duas produções de programas de rádio, televisão ou vídeo, no valor de R$ 5.800.000 (38,22%); duas pesquisas eleitorais, que saíram por R$ 2,2 milhões; além de sete despesas com impulsionamento de conteúdos, somados em R$ 538 mil.