Nova pesquisa presidencial do Ipec (ex-Ibope) será divulgada na próxima segunda-feira (19)
Último levantamento, exposto na semana passada, mostrou Lula (PT) com 15 pontos percentuais à frente do atual presidente e candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL)
Foto: Agência Brasil | PR
A próxima pesquisa presidencial do Ipec (ex-Ipobe) será divulgada na próxima segunda-feira (19). O último levantamento, exposto na semana passada, mostrou o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 15 pontos percentuais à frente do atual presidente e candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL).
A pesquisa, que foi encomendada pela Globo, começou a ser apurada ontem e as últimas entrevistas acontecerão realizada na própria segunda-feira. O instituto entrevistará presencialmente 3.008 pessoas acima de 16 anos em todos os estados brasileiros— é a maior amostra do instituto até aqui (a pesquisa da semana passada contou com 2.516 entrevistados). A “margem de erro máxima” é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
O instituto criado por ex-executivos do Ibope vai medir o que o eleitor acha de uma questão hoje central na agenda da de Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet, cada um ao seu modo: a discussão sobre o primeiro e o segundo turno. Perguntará, por exemplo, se "prefere que a eleição seja decidida no primeiro ou no segundo turno" e, mais importante, se o entrevistado pode mudar o seu voto se achar que o seu candidato não tem chance de vitória.
No questionário do Ipec, há também as perguntas clássicas: em quem o entrevistado vai votar para presidente (e no qual ele vai responder tanto de forma espontânea quanto estimulado por uma lista de nomes), assim como se a decisão já é definitiva, o grau de rejeição a cada um dos candidatos e qual a expectativa sobre quem vencerá o pleito, independentemente do candidato escolhido.
O Ipec está querendo saber ainda em quem o eleitor vai votar num segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o grau de aprovação do governo e se o brasileiro está otimista em relação ao futuro do país. Além disso, pedirá a opinião sobre corrupção. Mais especificamente se ele aumentou ou diminuiu durante o governo Bolsonaro.