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Política

Lula negocia entrada formal do Centrão em seu governo e busca agendas positivas para melhorar a sua aprovação

Novo PAC e acordo Mercosul-UE estão entre as prioridades do governo para o segundo semestre

Por Da Redação, Chico Maia
Ás

Lula negocia entrada formal do Centrão em seu governo e busca agendas positivas para melhorar a sua aprovação

Foto: Reprodução/Sergio Dutti/PSB

Depois de passar por turbulências no primeiro semestre do terceiro governo, sobretudo na relação com o Congresso Nacional, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai tentar, a partir de agora, consolidar sua base parlamentar e buscar entregas que melhorem suas aprovações. 

Essa consolidação da base passa pelo embarque formal do Centrão no governo, que começou a se desenhar no dia seguinte à aprovação da reforma tributária na Câmara, quando o presidente da Casa, Arthur Lira (PP), e líderes partidários, visitaram Lula no Palácio da Alvorada. 

Lula não cedeu antes, segundo os aliados, para não mostrar fraqueza e ter de entregar muito ao Centrão, que estava de olho no Ministério da Saúde, o maior orçamento da Esplanada. Além disso, houve uma tensão com o União Brasil, que ganhou três ministérios do governo, mas não entregou votos quando o governo mais precisou, na votação da MP que reorganizava a estrutura dos ministérios, por exemplo. 

No entanto, o governo não desistiu do União Brasil e deve acertar a troca de Daniela Carneiro por Celso Sabino no Ministério do Turismo, nos próximos dias.  Agora, o que falta é fechar com o partido o destino da Embratur. A tendência é que Lula ceda a empresa no novo acerto se tiver a garantia de que o União vai agir como aliado daqui pra frente. 

Para o novo semestre do governo, Lula pretende anunciar o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), cujas versões passadas ajudaram a alavancr, a carreira da então ministra Dilma Rousseff, por exemplo. 

Já outra grande ambição para o segundo semestre do ano, é colocar a assinatura final na negociação de décadas entre Mercosul e União Europeia por um acordo econômico de livre comércio. O presidente, porém, vai precisar convencer os europeus a recuarem de novas exigências que podem dificultar as exportações brasileiras. 

 

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