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Política

Lula reúne ministros para debater decisão da Meta sobre checagem de fatos nas redes sociais

Reunião está prevista para acontecer às 10h desta sexta-feira (10)

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Lula reúne ministros para debater decisão da Meta sobre checagem de fatos nas redes sociais

Foto: Reprodução/José Cruz/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve reunir, nesta sexta-feira (10), os ministros no Palácio do Planalto para discutir a decisão da Meta, empresa que controla o Whatsapp, Instagram e Facebook, de desativar o serviço de checagem de fatos nas redes sociais. Segundo a agenda do presidente, a reunião está marcada para as 10h.

Devem comparecer à reunião os ministros: Rui Costa, da Casa Civil; Juscelino Filho, das Comunicações; Manoel Carlos de Almeida, substituto do Ministério da Justiça; e o publicitário Sidônio Palmeira, futuro ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência.

Na última quinta-feira (9), Lula informou que faria uma reunião para discutir a questão da Meta, além de ter mandado um recado a Mark Zuckerberg, diretor executivo da Meta, ao dizer que um cidadão não pode achar que tenha condição de ferir a soberania de uma nação.

Lula também declarou que "acha extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha a mesma responsabilidade do cara que comete crime na imprensa escrita. Como se um cidadão pudesse ser punido porque faz coisa na vida real e pudesse não ser punido porque faz a mesma coisa na digital", disse o presidente.

Embate de Zuckerberg contra o STF

Durante anúncio da decisão da Meta, na terça-feira (7), Zuckerberg atacou os judiciários da América Latina, aos quais chamou de secretos. "Países da América Latina têm tribunais secretos que podem ordenar que empresas removam conteúdos de forma silenciosa", declarou na ocasião.

Em resposta a alegação de Zuckerberg, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou na quarta-feira (8), que a corte não vai permitir que as big techs sejam instrumentalizadas para discursos de ódio e falou em "bravatas" de líderes das plataformas um dia após declaração do CEO da Meta com crítica indireta ao tribunal.

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