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Lula volta a condenar invasão da Ucrânia pela Rússia

Presidente discursou na Assembleia da República Portuguesa, em Lisboa, nesta terça-feira (25)

Por Da Redação
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Lula volta a condenar invasão da Ucrânia pela Rússia

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou a condenar nesta terça-feira (25) a invasão territorial da Ucrânia pela Rússia durante discurso na Assembleia da República Portuguesa, em Lisboa. Lula teceu as críticas sobre a guerra no leste europeu e pregou diálogo e diplomacia para se chegar ao fim do conflito.

É a terceira declaração de Lula nesse sentido depois que foi criticado, inclusive pelo governo dos Estados Unidos, por ter dito que a Ucrânia tem responsabilidade pelo início do conflito.

"Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia. Acreditamos em uma ordem internacional fundada no respeito ao Direito Internacional e na preservação das soberanias nacionais. Ao mesmo tempo, é preciso admitir que a guerra não poderá seguir indefinidamente", disse o presidente.

"A cada dia que os combates prosseguem, aumenta o sofrimento humano, a perda de vidas, a destruição de lares. As crises alimentar e energética são problemas de todo o mundo. Todos nós fomos afetados, de alguma forma, pelas consequências da guerra. É preciso falar da paz", acrescentou Lula.

No sábado, também em Portugal, Lula negou ter igualado responsabilidade de Rússia e Ucrânia na guerra e pediu uma saída negociada para o conflito – a fala do presidente ocorreu depois de participar de reunião com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

As declarações de Lula na Europa diferem da postura que Lula vinha adotando nos últimos meses. Durante visita aos Emirados Árabes Unidos, por exemplo, o petista disse que a Ucrânia tem responsabilidade pelo início do conflito e que os Estados Unidos e a Europa prologam a guerra.

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