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Macaé Evaristo, nova ministra de Lula, é ré por superfaturamento na compra de uniformes, diz jornal

Caso ocorreu em 2011, quando ela era secretária de Educação em Belo Horizonte

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Macaé Evaristo, nova ministra de Lula, é ré por superfaturamento na compra de uniformes, diz jornal

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A nova ministra dos Direitos Humanos do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Macaé Evaristo (PT), é ré na Justiça de Minas Gerais por acusação de superfaturamento na compra de kits de uniformes escolares. O caso ocorreu em 2011, quando ela era secretária de Educação em Belo Horizonte, durante a administração do ex-prefeito Márcio Lacerda (PSB).

De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, Macaé também foi acionada judicialmente por supostas práticas semelhantes durante a gestão dela como secretária de Educação na administração de Fernando Pimentel (PT), entre 2015 e 2018. Neste caso, porém, fez um acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para encerrar o processo.

Em nota enviada ao jornal,  a ministra disse que a defesa dela contestou a ação sobre a suposta irregularidade quando era secretária municipal e que segue "tranquila e consciente do compromisso com a transparência e correta gestão dos recursos públicos". Macaé disse ainda que  o processo licitatório foi conduzido pela Comissão de Licitação, que não era vinculada à pasta que ela dirigia, e validado pela Procuradoria do município, que conduziu todas as fases do certame.

Nova ministra

O presidente Lula anunciou, na segunda-feira (9), a deputada estadual de Minas Gerais Macaé Evaristo (PT) como sucessora de Silvio Almeida no Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.

Silvio foi demitido na última sexta-feira (6) após denúncias de assédio sexual terem sido divulgadas. Ele nega as acusações. Ao anunciar a nova ministra, Lula destacou que conhece a trajetória de Macaé na luta pelos direitos humanos e contra o racismo.

Leia também: Conheça Macaé Evaristo, nova ministra dos Direitos Humanos

Entenda o caso

Em 2022, Macaé Evaristo assinou um acordo de não persecução cível, no qual se comprometeu a pagar uma multa de R$ 10,4 mil — equivalente a um mês de salário como secretária — para encerrar 13 processos judiciais por improbidade administrativa relacionados à compra de carteiras escolares.

Embora o acordo não mencione valores superfaturados, a área técnica do Ministério Público identificou "sobrepreço" na licitação para a compra do mobiliário. A área técnica encontrou cotações feitas por outros órgãos públicos para a compra de uniformes, cujos preços máximos por kit eram de R$ 67,51 para o primeiro modelo e R$ 77,31 para o segundo.

A Secretaria de Educação, sob a gestão da agora ministra, adquiriu cada kit por R$ 84,71 e R$ 89,01, resultando em uma diferença de, respectivamente, R$ 17,20 e R$ 11,70 por unidade. 

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