Mãe denuncia clínica por negar atendimento a filho autista no Distrito Federal
Lei de Inclusão proíbe recusar assistência médico-hospitalar à pessoa com deficiência
Foto: Reprodução/Metropóles
A professora Malu Nogueira acusa uma clínica em Taguatinga Sul, no Distrito Federal, de negar atendimento ao seu filho de 6 anos, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 3 de suporte. Ao tentar marcar uma consulta para Eduardo no dia 26 de abril, ela recebeu como resposta: “Esse grau de autismo nós não atendemos”.
Logo em seguida, a mãe compartilhou as mensagens trocadas pelo WhatsApp em grupos de pais de crianças autistas e recebeu apoio. Malu, então, decidiu denunciar a suposta negligência à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na última segunda-feira (29).
Ela havia procurado a clínica para agendar sessões de fonoaudiologia, psicologia e psicopedagogia para a criança. Inicialmente, conseguiu marcar, mas quando informou sobre o autismo da criança, teve o atendimento recusado.
Conforme a Lei Brasileira de Inclusão, é proibido recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência.