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Mãe mata filha de 46 dias de idade asfixiada com travesseiro

O caso aconteceu em Ceilândia, Brasília

Por Da Redação
Ás

Mãe mata filha de 46 dias de idade asfixiada com travesseiro

Foto: Reprodução

Uma mãe é suspeita de matar a própria filha recém-nascida, em Ceilândia. Agentes da 24° Delegacia de Polícia, que estavam de plantão na madrugada da última terça-feira (3), receberam o comunicado da equipe do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) acerca da morte da bebê. A autora confessou o crime alegando ter passado por uma gravidez indesejada.

Segundo investigações, a criança tinha 46 dias de nascido. Ao chegar na casa da mulher, policiais se depararam com o corpo da bebê estirado sobre um colchão.

Durante o interrogatório, a mãe alegou que amamentava a criança e, em seguida, a colocou para dormir. A mulher disse ainda que, ao acordar, notou que a filha não respirava e não respondia aos estímulos, então acionou o Samu. 

Contudo, uma testemunha informou aos agentes que a mãe teria confessado ter matado a própria filha asfixiada com uma fralda e que, teria comprado passagens ao Nordeste na intenção de fugir. Ao ser novamente interrogada, a autora, no entanto, mudou a versão e confessou que matou a bebê sufocada com um travesseiro. 

Exame indica que mãe que matou bebê pode sofrer de tristeza pós-parto

A Justiça concedeu liberdade provisória à mãe que confessou ter matado a própria filha asfixiada. A mulher foi indiciada por homicídio duplamente qualificado — meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima — e liberada em seguida após passar por audiência de custódia.

A mulher foi encaminhada ao IML, onde a equipe médica constatou estado puerperal (tristeza natural pós-parto). Segundo o delegado, a Justiça entendeu que, pelo fato de ela estar em estado puerperal, caberia a liberdade provisória, mediante uso de tornozeleira eletrônica. A mulher é casada e tem outros dois filhos. A juíza determinou que, por segurança, ela permaneça longe das crianças.

De acordo com o delegado Raphael, não se sabe se, no momento do crime, os demais familiares estavam na residência. Nesta quinta-feira (5), a acusada foi submetida a outro exame no IML para comprovar o estado puerperal, mas o resultado deu negativo. 

 

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