• Home/
  • Notícias/
  • Política/
  • Maioria da Segunda Turma do STF rejeita recursos de Flávio Bolsonaro e Carla Zambelli contra multa aplicada pelo TSE
Política

Maioria da Segunda Turma do STF rejeita recursos de Flávio Bolsonaro e Carla Zambelli contra multa aplicada pelo TSE

Corte Eleitoral condenou os dois por propagação de desinformação contra o presidente Lula na campanha de 2022.

Por Da Redação
Ás

Maioria da Segunda Turma do STF rejeita recursos de Flávio Bolsonaro e Carla Zambelli contra multa aplicada pelo TSE

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados e Jefferson Rudy/Agência Senado

A maioria dos ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal votou para rejeitar recursos das defesas do senador Flávio Bolsonaro e da deputada Carla Zambelli contra multas aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Os dois foram condenados pelo tribunal por disseminação de informação falsa contra o presidente Lula.

O caso se refere às eleições de 2022. A campanha do então candidato Lula acionou o TSE contra vídeos publicados pelos parlamentares em redes sociais que associavam o petista à corrupção e a crimes financeiros. Também insinuavam que os prejuízos das supostas irregularidades seriam custeados com "descontos em contracheques de aposentadoria".

A defesa de Zambelli argumentou, no processo, que o material divulgou condenações do presidente. Os advogados de Flábio Bolsonaro sustentaram que o vídeo contém fatos sobre lesões a fundos de pensão ligados à empresas do governo. Os dois sustentaram que o conteúdo está dentro dos limites da liberdade de expressão.

Na Corte Eleitoral, Zambelli foi condenada ao pagamento de R$ 30 mil. A Flavio Bolsonaro foi aplicada multa de R$ 15 mil. O TSE entendeu que houve propagação de desinformação, já que a associação entre os supostos prejuízos financeiros e o pagamento de aposentados não é verdadeira.

Recursos no TSE foram rejeitados e o caso chegou ao Supremo em abril deste ano. Em decisão individual, o relator, ministro Dias Toffoli, negou os pedidos para derrubar as condenações.
Advogados dos dois parlamentares pediram que o tema fosse levado a julgamento colegiado, que começou no dia 28 de junho, em ambiente virtual.

O relator votou para manter sua decisão, considerando que os argumentos das defesas não foram suficientes para alterar o entendimento.

"Em que pese o reforço argumentativo apresentado na petição do agravo interno, não se vislumbram teses aptas a elidir os fundamentos da decisão agravada", escreveu.
Acompanharam a posição do relator os ministros Edson Fachin e Gilmar Mendes.

Os pedidos estarão em julgamento até às 23h59 desta terça-feira (6), se não houver pedido de vista (mais tempo de análise) ou de destaque (leva o caso para o presencial)

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário