Economia

Mais da metade dos baianos trabalha na informalidade, aponta IBGE

Grupo de empregados domésticos sem carteira assinada foi um dos que mais no 3° trimestre de 2024

Por Da Redação
Ás

Mais da metade dos baianos trabalha na informalidade, aponta IBGE

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Cerca de 3,2 milhões de baianos trabalham de modo informal, contingente que representa mais da metade da população do estado (51,7%). Os dados foram divulgados neste sábado (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estátistica (IBGE).

Para a pesquisa, foram analisados números entre julho e setembro deste ano. O percentual representa um aumento de 7,7% em comparação ao 2º trimestre de 2024, quando o número foi de 3,04 milhões (49,4%) de trabalhadores informais.

O número de empregados sem carteira de trabalho bateu o recorde dos 12 anos de série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, com aumento de 5,8% entre o 2º e o 3º trimestres, totalizando em 1,327 milhão.

O grupo de empregados domésticos sem carteira assinada foi um dos que mais cresceu neste período. Do 2º para o 3º trimestre do ano, houve um aumento de 15,5% (cerca de 46 mil pessoas) atuando deste modo na Bahia.

Além disso, o total de trabalhadores por conta própria sem registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) passou de 1,318 milhão para 1,421 milhão, o que representou mais 103 mil pessoas trabalhando nessa condição, em três meses (+7,8%).

A informalidade é considerada nos casos em que os empregados no setor privado e domésticos não têm carteira assinada, os trabalhadores por conta própria ou empregadores não possuem CNPJ, e quando as pessoas que trabalham como auxiliares em algum negócio familiar.

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